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A SOBERANIA DE DEUS

                O tema da soberania de Deus é um dos mais apreciados pelos que gostam de debater teologia. Há o famoso debate “A soberania de Deus X A responsabilidade humana”, que frequentemente é apresentado como um dos pontos “chave” para a compreensão do relacionamento entre o Criador e a Criatura. Não vejo problema algum em debates, e acho até que em muitas ocasiões são importantes, mas esse não é o meu interesse no presente texto. Também não quero apresentar uma proposta de solução para a aparente contradição entre os desígnios de Deus e as ações humanas. Quero mesmo é falar que Deus é soberano e o quanto essa compreensão tem estado distante do povo que se chama evangélico. Soberania significa a qualidade de algo ou alguém que tem autoridade superior. No caso de Deus – criador e sustentador de todo o universo – é uma autoridade que está acima de todas as coisas em qualquer tempo ou lugar existentes. Embora a verdade sobre a soberania de Deus seja amplamente aceita e mencio
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A ponte que me liga a Deus

A pergunta é velha: como um homem mau e culpado pode se relacionar com um Deus bom e justo? Há respostas para todos os gostos. Todas são verdadeiras? Não. Quando se fala em verdade e mentira, logo surge a ideia de que cada um tem a sua verdade. Tudo passa a ser relativo e acaba sendo atrelado a opiniões e experiências particulares de cada pessoa. Papo furado. Se tudo fosse verdade, não existiria verdade alguma. A verdade é uma só (João 14:6). Sobre o tema da pergunta, acho válido dizer que existem aqueles que acham que ela nem faz sentido, já que não se consideram nem maus nem culpados, e outros nem sabem que Deus é justo. Mas há também muitas pessoas que se perguntam como podem estar diante de Deus, tendo consciência de que não são moralmente capazes de ser aceitáveis diante Dele. Acho que o texto é para essas pessoas. Mas o que seria não ser “moralmente capaz”? Faça um simples exercício. Considere os seguintes mandamentos: Amar a Deus acima de todas as coisas e amar o

"Amy"

“Amy” Ontem assisti ao documentário “Amy”, dirigido por Asif Kapadia, e que mostra a breve trajetória da cantora britânica Amy Winehouse. Como é de se esperar de um músico que assiste a documentários sobre cantoras, observei todos os aspectos musicais, os depoimentos de músicos, produtores e críticos com quem Amy trabalhou. Não há nada a dizer além do que ouvi. Amy Winehouse foi umas das melhores cantoras de sua geração. Sempre gostei de artistas que conseguem dar ares de modernidade ao que é clássico, que transitam bem por várias “gerações” da música. Assim como John Mayer faz garotos acostumados ao “bate-estaca” do pop moderno pararem para ouvir Blues, Amy fez adolescentes e crianças conhecerem o Jazz e o Soul, ao mesmo tempo em que participava de discos de ícones como Tony Bennett. Fiquei, digamos, triste por não ter conhecido o trabalho de Amy Winehouse mais cedo, porém vi que ainda é tempo. E estou correndo atrás do tempo perdido rs. Mas não quero bancar o crítico de

Fiel em parte, ou totalmente fiel?

As pessoas sempre buscam algo em que possam “apoiar” suas emoções, se firmar quando passam por problemas. Queremos ter certezas que nos deem razão. Somos todos assim. Perigoso é quando nos firmamos em mentiras, meias verdades ou até mesmo em partes de alguma verdade. É comum encontrar pessoas que em suas declarações e postagens fazem menção a algum trecho conhecido da Bíblia. Exemplo: “Nunca imaginei sofrer como estou sofrendo, mas sei que o meu Redentor vive! Meus inimigos serão humilhados! De falsos, quero distância!! #aalegriavempelamanha #meuredentorvive #falsidadeaquiemato #vcfoiofeijaoqueeupenseiqueerasorvete”. Realmente existe uma passagem na Bíblia com a frase “sei que meu redentor vive”. Mas também é verdade que a Palavra de Deus é cheia de muitas outras falas, com muitos outros ensinamentos, tais como os conselhos sobre perdão e sobre ter paz com todos. E é aí que entra a pergunta do título deste texto: A Bíblia é fiel apenas em partes ou fiel em todo o seu