O tema da soberania de Deus é um dos mais apreciados pelos que gostam de debater teologia. Há o famoso debate “A soberania de Deus X A responsabilidade humana”, que frequentemente é apresentado como um dos pontos “chave” para a compreensão do relacionamento entre o Criador e a Criatura. Não vejo problema algum em debates, e acho até que em muitas ocasiões são importantes, mas esse não é o meu interesse no presente texto. Também não quero apresentar uma proposta de solução para a aparente contradição entre os desígnios de Deus e as ações humanas. Quero mesmo é falar que Deus é soberano e o quanto essa compreensão tem estado distante do povo que se chama evangélico. Soberania significa a qualidade de algo ou alguém que tem autoridade superior. No caso de Deus – criador e sustentador de todo o universo – é uma autoridade que está acima de todas as coisas em qualquer tempo ou lugar existentes. Embora a verdade sobre a soberania de Deus seja amplamente aceita e mencio
A pergunta é velha: como um homem mau e culpado pode se relacionar com um Deus bom e justo? Há respostas para todos os gostos. Todas são verdadeiras? Não. Quando se fala em verdade e mentira, logo surge a ideia de que cada um tem a sua verdade. Tudo passa a ser relativo e acaba sendo atrelado a opiniões e experiências particulares de cada pessoa. Papo furado. Se tudo fosse verdade, não existiria verdade alguma. A verdade é uma só (João 14:6). Sobre o tema da pergunta, acho válido dizer que existem aqueles que acham que ela nem faz sentido, já que não se consideram nem maus nem culpados, e outros nem sabem que Deus é justo. Mas há também muitas pessoas que se perguntam como podem estar diante de Deus, tendo consciência de que não são moralmente capazes de ser aceitáveis diante Dele. Acho que o texto é para essas pessoas. Mas o que seria não ser “moralmente capaz”? Faça um simples exercício. Considere os seguintes mandamentos: Amar a Deus acima de todas as coisas e amar o